Final de ano, época de celebrações e reflexões. Tempo de reconhecer os erros e acertos do ano, comemorar as vitórias, aprender com o que deu errado e todo esse blá blá blá. Da minha parte, especialmente após a festa de Natal de ontem, admito uma coisa: fudeu, tô velha.
Parte 1 - a ceia
E não é porque achei a reunião na casa dos parentes desconhecidos mais divertida que a balada natalina em si – especialmente porque lá eu tinha Champagne (boa, diga-se de passagem ) grátis; e também porque lá havia uma semi reunião do Clube Nissei da melhor idade que de pé balançava mais que bambu em dia de vendaval. Ou seria a versão nova de Cocoon, só que com personagens muito mais interessantes?
Mas fiquei surpresa na festa de Natal que escolhi ir. Depois de passar na casa de alguns amigos, chego na balada. Ou melhor, casa de espelhos. A casa estava cheia, gente arrumada, bonita e .. igual. Pai amado, a tal da Animale tava em liquidação ou algo? Virou moda ser japonês, que é tudo a mesma coisa? A influência da Geisy Arruda pegou de vez? Todas as meninas do recinto com mini micro vestidos curtos justérrimos monocolor, cabelão lisão, brincão e sapatão (o calçado).
Reparem nas amigues: alguma que não segue o padrão? |
Teve um momento que fui ao banheiro e encontrei três amigas que estavam com o mesmo vestido preto. Com pequenos detalhes de diferença. Que isso, a ala das putas pretas?
Nem Brtiney, que é ryca, foge ao padrão. E tá na cara que é desconfortável. |
Me lembrei da época que eu me vestia igual às minhas amigas. Mas era jeans, baby look e moletom amarrado na cintura. Uma vez, saindo de um show na pedreira, estávamos em 6 assim quando ouvi:
- estão todas de Chico que tem que esconder o bumbum, é?
Já pra essas meninas de hoje, god bless Tampax.
Parte 3 - não adianta, eu preciso voltar.
E é por isso que eu preciso voltar pra Europa, povo de lá sim que tem estilo. Só pra fazer compras em lojas como Bershka e Stradivarius. Coisa de gente ryca.